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A TIROS E DEPOIS DEGOLADO! MATARAM O ANJO DA MORTE, PEDRINHO MATADOR, diz polícia | CNN BRASIL | REVISTA OESTE | Jornal O BRASIL (JOB)

  Um dos criminosos mais brutais do Brasil foi morto no domingo

 Uma testemunha disse que Pedrinho estava sentado em uma cadeira na calçada quando os assassinos chegaram de carro

Mataram O LENDÁRIO Serial Killer Pedrinho Matador (Anjo da Morte)
Jornal O BRASIL 
(JOB)


Com a frase “mato por prazer” tatuada em sua pele, Pedro Rodrigues Filho, apelidado de Pedrinho Matador, era considerado o maior assassino em série do Brasil. Nascido em 17 de junho de 1954, em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, ele ficou conhecido por ter cometido cem assassinatos, incluindo o do próprio pai.

Pedro fugiu de casa aos 9 anos para Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo. A fuga, segundo ele, ocorreu por não suportar conviver com o pai, que era alcoólatra e agredia a mãe.

Rodrigues Filho começou na vida do crime por meio dos assaltos que realizava na zona leste e na região central da capital paulistana. Sua atuação criminosa ocorreu nas proximidades de hotéis nos arredores do Parque Dom Pedro II, na Sé.


Mataram O LENDÁRIO Serial Killer Pedrinho Matador (Anjo da Morte)
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Os assassinatos em série de Rodrigues Filho começaram pouco tempo depois de deixar Mogi das Cruzes. Aos 11 anos, ele foi o responsável por matar o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado, na cidade de São Paulo.

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo em 1986, o assassino comentou sobre o crime. “Não acreditaram em mim, um menino magro, que mal conseguia segurar a automática”.

Mataram O LENDÁRIO Serial Killer Pedrinho Matador (Anjo da Morte)
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Ao voltar para a casa dos pais, aos 14 anos, em Alfenas, Minas Gerais, Pedro assassinou o vice-prefeito da cidade com uma espingarda que pertencia ao seu avô. O motivo do crime foi a demissão do pai, acusado de roubar merenda de uma escola.

Durante sua vida, ele matou quem considerava inimigos ou que tivessem cometido “algum tipo de injustiça”, segundo ele.

O criminoso foi preso em 1973, aos 18 anos, quando foi condenado a 128 anos de cadeia. Naquele momento, ele já tinha ceifado as vidas de quase 50 pessoas.

Morte do pai

Na detenção, Pedro conviveu com seu pai na mesma penitenciária. O pai do assassino foi preso por matar sua esposa, mãe de Rodrigues Filho, a facadas.

O assassino em série prometera vingança pela morte de sua mãe. E assim o fez.

“Eu matei meu pai na cadeia. Estava preso já, fiquei 42 anos preso. Meu pai estava preso, arrumei um “bem bolado”, cheguei até a cela do meu pai. Eu falei no caixão da minha mãe e jurei vingança”, relatou o assassino. “Matei, cortei o bico do coração dele, mastiguei e joguei em cima do corpo”.

Pedro desferiu 22 golpes de faca contra seu pai. “Ele matou minha mãe com 21 facadas, então, dei 22 nele”, relatou.

Assassinatos na cadeia

Pedro Rodrigues Filho passou maior parte da sua vida na prisão, local onde realizou a maioria dos seus assassinatos.

Ao longo de décadas na cadeia, o assassino escapou diversas vezes da morte. Em determinada ocasião, ele foi informado sobre uma emboscada montada contra ele por seus colegas de prisão.

Pedro comprou uma faca de um carcereiro e, ao ser atacado por cinco detentos no pátio, conseguiu matar três deles. Os outros dois fugiram do criminoso.

Soltura

Pedrinho Matador foi solto pela primeira vez em 2007, depois de cumprir 37 anos de cadeia. Ao deixar a detenção, ele se mudou para Fortaleza, no Ceará.

Em 2011, ele voltou a ser preso, depois de uma nova condenação, por motim e cárcere privado, cometidos quando estava detido em São Paulo. Ele teve de retornar à cadeia e cumprir mais oito anos, em regime fechado.

Em 2018, o assassino em série foi liberado novamente, aos 64 anos, depois de cumprir um total 42 anos de pena.

Antes de ser morto, Pedro mantinha um canal no YouTube chamado “Pedrinho Ex-Matador Oficial“, em que ele falava sobre os crimes e sua vida. Nos últimos anos, o assassino participou de diversos podcasts contando sua trajetória e deu várias entrevistas comentando sobre a criminalidade no Brasil.

Pedrinho Matador foi condenado a mais de 400 anos de prisão, mas foi solto em 2018, devido a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pedrinho alegou que havia mudado e que queria viver uma vida pacífica.

No domingo 5, o assassino em série foi morto a tiros na frente de sua casa, em Mogi das Cruzes. Segundo a Polícia Militar apurações preliminares, dois homens encapuzados saíram de um carro e atiraram contra o assassino, que foi atingido com seis perfurações.

A morte de Pedrinho Matador coloca um ponto final na história do temido assassino, que aterrorizou o Brasil por muitos anos, pela crueldade dos seus crimes bárbaros.


Mataram O LENDÁRIO Serial Killer Pedrinho Matador (Anjo da Morte)
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A CNN teve acesso ao Boletim de Ocorrência da Polícia Civil de São Paulo que registrou o assassinato de Pedrinho Matador. Ele teria sido morto a tiros e depois de cair foi degolado com uma faca de cozinha.

Segundo o documento, a polícia foi acionada após disparos e relatos de que haveria uma vítima caída no bairro Jardim Náutico, em Mogi das Cruzes. Depois a vítima foi identificada como Pedro Rodrigues Filho, conhecido como “Pedrinho Matador”.

Uma testemunha disse que Pedrinho estava sentado em uma cadeira na calçada quando um carro Volkswagen Gol G5 preto parou no meio da rua e dele desceram dois indivíduos, enquanto um terceiro continuou no banco do motorista. Ambos usavam máscara – um deles com uma máscara do Coringa – e estavam armados. 

Eles efetuaram vários disparos contra Pedrinho Matador e, depois que ele já estava caído no chão, um dos homens cortou seu pescoço utilizando uma faca de cozinha.

Os assassinos fugiram do local depois disso. O veículo foi encontrado pela polícia abandonado na estrada Cruz do Século, em Mogi, no início da via. Uma munição aparentemente intacta foi encontrada no assoalho do banco do carona.

Quem foi Pedrinho Matador

Pedro Rodrigues Filho ganhou notoriedade na década de 1980 quando foi condenado a quase 300 anos de prisão – alterado em 2019, o Código Penal brasileiro não permite que alguém cumpra pena privativa de liberdade por mais de 40 anos – por matar dezenas de pessoas, além de outros crimes, como roubo, de acordo com matéria do Estadão, publicada na edição do dia 26 de agosto de 1986. O texto conta com entrevista com o então detento.

“(…) Não mexo com ninguém, levo minha vida. Mas se atravessarem meu caminho, mato mesmo. Todos que matei quiseram me desafiar, me enfrentar. Quando dou meu primeiro golpe, não me controlo mais. Sou assim mesmo. Mato, mato e mato”, disse à reportagem à época.

“Não tenho nenhum arrependimento. Mato e é tudo natural”, afirmou. “Não temo nada. Nunca temi. Desde que fugi de casa e cai no mundo. O importante é estar preparado. Tenho uma força que me ajuda a matar. Mas esse assunto é segredo”.

De acordo com o texto, Pedro fugiu de casa, em Mogi das Cruzes, aos 9 anos, e nunca mais parou. A fuga ocorreu pois não aguentava o pai, bêbado, que agredia a mãe.

Pedro costumava fazer assaltos na zona leste e na região central da capital paulistana. Neste momento, vivia em hotéis nos arredores do Parque Dom Pedro II, na Sé.

As primeiras mortes orquestradas por ele teriam ocorrido quando ele tinha apenas 11 anos. Executou o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado, com uma arma de fogo. “Não acreditaram em mim, um menino magro, que mal conseguia segurar a automática”, disse ao Estadão.

Em 2004, após 31 anos na cadeia, o Estadão voltou a entrevistá-lo.

Questionado pelo repórter Fausto Macedo se teria medo do que encontraria lá fora quando solto, Pedro dizia que não.

“Eu procuro saber de tudo lá fora. E tenho família, tenho os amigos, muitos, muitos, é tudo crente, eles vão me ensinar tudo de novo”.

Fora da cadeia

Fora da prisão, Pedro se converteu e se tornou religioso, conforme mostra canal do YouTube chamado “Pedrinho Ex Matador com Jesus”, que compartilhava vídeos do ex-detento e conta mais de 27 mil inscritos.

Em postagem do ano passado, o canal anunciava a “morte” de Pedrinho Matador. O vídeo mostrava imagens capturadas durante batismo de Pedro.


MATÉRIA DA CNN BRASIL e REVISTA OESTE




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